sexta-feira, 30 de abril de 2021
BANDEIRANTES OU TROPEIROS, QUAL OS LEGÍTIMOS HERÓIS DO BRASIL?
A OPINIÃO DE HÉLIO PORTO
Bandeirantes e Tropeiros inicialmente parecem semelhantes, no entanto possuem um enérgica diferença.
Aprendemos nos bancos escolares que os Bandeirantes foram encarados heróis que desbravaram o país abrindo novas fronteiras.
Hoje com a evolução dos meios de pesquisas e respaldado em fontes livres, fora do enfoque manipulador do governo se tem que os Bandeirantes foram bandidos cruéis e sanguinários que saqueavam aldeias indígenas, matando crianças, violentando mulheres e escravizando os índios.
Os Bandeirantes tornaram-se as figuras mais polêmicas da história do Brasil.
A imagem construída do desbravador com botas de montar, vestidos com calções de veludo e casacas de couro almofadado é pura ilusão.
A pesquisa histórica revela uma realidade bastante diferente: a maioria dos bandeirantes andava descalça e com roupas muito simples, formando batalhões de aventureiros sagazes em capturar índios para vender como escravos e tresloucados na busca de ouro e pedras preciosas.
São Paulo de um povoadinho diminuto de pouco mais de mil habitantes, foi tomado pelos ricos produtores de café três séculos depois com a fama de "terra do trabalho e terra dos bandeirantes” e atribuiu-se a aristocracia do café serem os reais descendentes dos "heróicos bandeirantes", homens valentes que não tinham medo de desafios, trabalhadores dedicados e incansáveis.
Isto gerou o escabroso preconceito nacional com resíduos presentes até os dias atuais de que o paulista leva o trabalho a sério enquanto os brasileiros de outros lugares são "preguiçosos”.
Já do outro lado, os Tropeiros eram envolvidos na criação de animais e dedicados ao comércio, abrindo estradas, caminhos, plantando núcleos produtivos sem molestar ninguém,
O tropeirismo surge como atividade comercial interligando o produtor ao centro consumidor.
As mercadorias e alimentos produzidos nas terras distantes eram conduzidas no lombo de mulas e cavalos que cortavam trilhas integrando diferentes pontos na geografia nacional.
Quando não dispunham de trilhas indígenas, os tropeiros abriam com facão a mata virgem para a criação de novas rotas.
Por essa razão, nos séculos XVI a XVIII, o tropeirismo representou grande importância na economia e na emancipação da vida rural no sul do País.
As viagens em caravanas ao lombo de mulas com suas necessárias pousadas para descanso dos homens e animais, foram criando povoamentos importantes que hoje são progressivas cidades brasileiras, a exemplo de Itararé e Itapetininga, nessa região.
Ao cabo desses relatos eu pergunto:
BANDEIRANTES OU TROPEIROS, QUAL OS LEGÍTIMOS HERÓIS DO BRASIL ??
quarta-feira, 28 de abril de 2021
SUL PAULISTA EM LUTA PELA VALORIZAÇÃO DO TROPEIRO
A OPINIÃO DE HÉLIO PORTO
Quando não existiam os trens, nem os caminhões e nem mesmo as estradas, o transporte era essencialmente feito nos lombos das mulas em organizadas tropeiradas sangrando trilhas estreitas e cheias de obstáculos.
A figura forte do tropeiro que encarava sol e chuva em meses de viagens de um destino a outro foi plantando a estrutura de nossa civilização brasileira nos moldes atuais.
Do Rio Grande do Sul por Santa Catarina, Paraná e São Paulo vinham os tropeiros de Viamão a Sorocaba, plantando progresso e germinando cidades.
Cristóvão Pereira de Abreu foi um militar cuja morte é dado como em 22 de novembro de 1755, na Vila do Rio Grande de São Pedro, hoje cidade do Rio Grande. Encontra-se sepultado na capela de Nossa Senhora da Lapa.
O coronel Cristóvão Pereira de Abreu foi o protótipo do explorador, sertanista e combatente, ao lutar contra os franceses no Rio de Janeiro e, depois, contra as tropas espanholas nos pampas gaúchos. Foi consagrado como o primeiro homem a cruzar, por via planaltina, o território entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, levando uma tropa de 3000 cabeças de cavalgaduras e gado, inaugurando o ciclo comercial da região sulina.
É considerado o 1° Tropeiro pelo fato de ter registros de suas tropeadas desde 1680,
Mais de 200 cidades nasceram direto pela influência tropeira, o que justifica uma valorização maior a esse movimento.
No entanto o Brasil quanto nação, não demonstra o respeito devido. Não existe um dia especial e nacional para o tropeiro.
No Rio Grande do Sul o estado comemora no dia 25 de abril, no Paraná no dia 26 de abril e em Sorocaba festeja-se a semana tropeira no final de maio.
Não se pode continuar olvidando este movimento tão expressivo e importante para nossa história nacional.
Itararé é um exemplo típico da distorção da história, revelado como um povoado surgido em torno de uma capelinha na Fazenda São Pedro as margens do Rio Itararé nos anos de 1880, quando na verdade o povoado já era citado nas trilha tropeiras desde o século XVI. Portanto surgida pelo tropeirismo.
No livro “A Flor do Peabiru” da autoria de Hélio Porto na página 29, destaca esse relato, explicando a necessidade dos pousos das tropas, observem:-
ITARARÉ - 0 PESADELO DOS VELHOS TROPEIR0S
Nestes pousos foram sendo criados, postos de serviços com
profissionais habilitados.
Os “rancheiros”, os proprietários de “rancho” ou alojamento
onde pernoitavam as tropas cobravam dos tropeiros apenas o milho
e o pasto consumidos pelos animais porque as tropas conduziam
suas cozinhas próprias.
Surgem paralelas a tudo isto, as profissões de ferrador que
fixava as ferraduras nos animais das tropas, o veterinário prático, o domador de animais chucros e assim iam se reunindo gerando povoados que se fizeram cidades.
No caminho de Viamão a Sorocaba, Itararé tornou-se senão
na maior, pelo menos na mais longa parada.
Os velhos tropeiros vinham de Viamão, preocupados com a
difícil travessia do Rio Itararé por entre suas grutas e rochedos que
causavam grandes perdas animais, sendo sacrificados e trans-formados em carne de sol, para evitar a perda total.
Este período de recuperação, formou em Itararé um entre centro que até permitia aos tropeiros adquirirem animais criados pelos povoados próximos para completarem as encomendas que tinham que serem levadas até a Feira de Sorocaba.
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A presente gravura de Jean Baptiste Debret bem retrata a luta dos tropeiros para adentrar o Estado de São Paulo nas grutas do Rio Itararé improvisando pranchas sobre os abismos, a menos de um quilômetro da vila de Itararé e aqui permaneciam por média de uma semana se recuperando para continuar a viagem sendo a maior parada no roteiro.
Por tudo isso urge que as cidades desse eixo lutem pela criação do Dia Nacional do Tropeiro.
quarta-feira, 21 de abril de 2021
TIRADENTES UMA CRENÇA OU REALIDADE????
Inúmeros artigos reiteram que é falso o mito Tiradentes que nunca foi enforcado e esquartejado.
A História “oficial” começa com a construção e consolidação, em 1890, de Joaquim José da Silva Xavier, vulgo Tiradentes, como mártir da Independência, quando o correto seria mártir da República Mineira Maçônica. Nem isso, porque como não morreu na forca, mas de velhice no Rio de Janeiro, nada deu de si em sacrifício, a não ser desfrutar a vida nababesca das cortes francesas e europeias pós-revolução.
Reza a lenda que depois de enforcado, foi esquartejado, seus membros espalhados pelo Rio de Janeiro, onde se deu o “sacrifício”, e a cabeça foi salgada e levada para Vila Rica, atualmente Ouro Preto.
Foi colocada em um tipo de gaiola em um mastro alto onde ninguém podia vê-la, e mesmo assim roubada no dia seguinte. Suas terras foram salgadas e seus parentes malditos até a quinta geração e blá, blá. blá…
Essa papagaiada toda que engolimos a seco nunca foi admitida pela imprensa da época, pelo patrono da imprensa brasileira Hipólito José da Costa, fundador do Correio Brasiliense, o primeiro jornal do Brasil, nem por Machado de Assis, Kenneth Maxwell ou Marim Francisco de Andrada. Eram contemporâneos e tiveram acesso a testemunhos e documentos que, se não sumiram, estão bem ocultos nas bibliotecas em que só os bravos ousam adentrar.
Tiradentes era um alferes, um militar, ocupava um posto semelhante hoje a um tenente. Estamos no século 18, não nos dias de hoje, quando protocolos e regras são quebrados sob qualquer pretexto, mas em uma época em que era impensável enforcar um membro das forças armadas, por pior que fosse seu crime. Só se enforcavam ladrões, assassinos e mesmo assim sem patente, sem recursos e sem família. Tiradentes era militar e o protocolo exigia que fosse fuzilado.
Tiradentes era maçom, assim como toda a conspiração, chamada Inconfidência, para separar Minas Gerais de Portugal e do Brasil, inspirada na revolução francesa. Todos foram perdoados pela coroa portuguesa, mesmo porque d. Maria I, a Piedosa, não gostava de guilhotinas, forcas ou fuzilamentos, visto que muitas de suas tias e primas foram vítimas da revolução francesa. O perdão de Tiradentes saiu no dia seguinte à farsa do enforcamento, por coincidência, e foi lido publicamente.
O estudo mais acurado do caso, aliás, deve passar pela pesquisa sobre a influência da Maçonaria no Brasil, sobretudo em Minas Gerais até o Rio de Janeiro no século 18 e 19. Recomendo a leitura de “Tiradentes, o poder oculto o livrou da forca”, de Assis Brasil. Mas esse é um tema transversal que mereceria muito mais espaço e tempo.
Tiradentes foi julgado e permaneceu na prisão até o dia que recebeu a notícia de seu perdão, entretanto, foi montada uma farsa, um auto que teve como coadjuvante o ladrão Isidro de Gouveia, que já iria morrer na forca, mas tomou seu lugar com a promessa de que sua família receberia uma pensão. As testemunhas ouvidas à época não reconheceram a figura de Tiradentes como o condenado que subia o patíbulo, tanto pela idade que aparentava como pela altura. Nem mesmo sua amante, que deveria ser a que mais intimidade tinha com ele, chegou a reconhecê-lo, embora estivesse sempre próxima. Esses relatos constam das reportagens de Hipólito da Costa e de Martim Francisco de Andrada:
‘ “Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da Maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela Maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos.. No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa (“Narrativa da Perseguição”) é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro “Contribuindo”, de 1921: “Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito…”.
O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.
Machado de Assis, sempre atento aos desmandos da República da época, também desmente a versão do enforcamento:
“Daqui a espião de polícia é um passo. Com outro passo chega-se à prova de que ele nem mesmo morreu; o vice-rei mandou enforcar um furriel muito parecido com o alferes, e Tiradentes viveu até 1818 de uma pensão que lhe dava D. João VI. Morreu de um antraz, na antiga rua dos Latoeiros, entre as do Ouvidor e do Rosário, em uma loja de barbeiro, dentista e sangrador, que abriu em 1810, a conselho do próprio D. João, ainda príncipe regente…”
É também justo dar o devido crédito ao prof. Marcos Corrêa, que dedicou sua vida a desfazer a mentira do enforcamento de Tiradentes, lutando contra a ignorância acadêmica e a desinformação nos anos 80 e 90, quando não tínhamos internet, sistemas online ou mobilidade para pesquisar.
Especializado em grafologia, identificou a assinatura de Tiradentes em documentos oficiais na França em 1792, e mesmo com provas científicas foi ridicularizado por supostos intelectuais que tinham na bagagem um mero canudo da USP e meia dúzia de livros patrocinados pelos governos da época, que tinham todo o interesse em contar a história da carochinha para os brasileiros. Em Portugal, há muito se sabe da lenda de Tiradentes e somos motivo de riso, quando não de escárnio. O desembargador Simão Sardinha, que o conheceu no Brasil, chegou a se encontrar com ele em Lisboa, que fugiu para não ser reconhecido. Este seu depoimento está em carta pesquisada pelo prof. Corrêa, nos arquivos da Torre do Tombo. Muitas das fontes e documentos estão abaixo e podem ser consultadas.
Segundo o estudo, Joaquim José assumiu o nome de Antônio Xavier, voltou ao Rio de Janeiro, abriu uma botica na rua dos Latoeiros e morreu de morte natural. Fim.
E aí, qual será a verdadeira história desse episodio?
CÂMARA INSTALA COMISSÃO PROCESSANTE PARA APURAR PRÁTICA DE HOMOFOBIA
Na sessão de segunda-feira (19/04), a Câmara, por nove votos a quatro, votou e aprovou
instalação de Comissão Processante (CP) com o objetivo de examinar denúncia da
cidadã Luana Maria Rodrigues contra o vereador Fernando FH, solicitando abertura de
processo de cassação de seu mandato por crime de homofobia.
Votaram pela abertura da CP os vereadores Clei, Edenilson Genaro, Jacirzinho Tiririca,
Mara do João Feijão, Mário Pina , Marcinho Guerreiro (como suplente, substituindo
Fernando FH), Selmo Floriano, Peneira Pedra Branca e Yago Manel’s. Contra, a
vereadora Jô da Saúde, Lucas de Santa Cruz, Professor João e Rodrigo Fadel.
Pela denúncia, em debate nas redes sociais o vereador teria se manifestado de forma
preconceituosa, usando palavras e expressões homofóbicas e discriminatórias,
atentatórias ao decoro parlamentar.
Este comportamento, segundo a denunciante, caracterizaria infração político-
administrativa, estando sujeito ao processo e às medidas disciplinares previstas no
Regimento Interno da Câmara, que vai desde censura verbal ou escrita, suspensão
temporária, a até mesmo cassação do mandato.
Por sorteio, foram escolhidos os membros da Comissão Processante, que terá como
presidente Yago Manel’s, como relator Peneira Pedra Branca e Mário Pina como
membro.
O relatório deverá ser concluído em até 90 dias.
Assessoria de Comunicação/Câmara Municipal de Itararé
sábado, 17 de abril de 2021
O SER HUMANO TEM PODER DE PRORROGAR A MORTE?
Opinião de Hélio Porto
São muitas as perguntas que remoem a inteligência humana e elas sempre ficam sem respostas.
Existem seres de outros planetas? Existe vida pós-morte? É possível que espíritos de falecidos continuem inter agindo conosco?
O ser humano tem poder de prorrogar hora ou o dia de sua morte?
Vamos ao relato dessa experiência que eu mesmo vivi.
Corria o ano de 1998, e minha mãezinha travava uma aguerrida batalha contra enfermidades que abalavam sua saúde.
A precariedade de imunidade muito baixa pela conseqüência de seus 78 anos era o fator que mais preocupava.
O organismo não dava mais conta de produzir os glóbulos vermelhos do sangue e isto forçava a necessidade de uma transfusão sanguínea a cada 90 dias. Acrescentava-se a isso, gravidade no sistema respiratório, deficiência cardíaca e profunda anemia.
Este quadro fazia da minha mãezinha uma constante paciente do hospital.
Lúcida ao extremo, e enérgica em demasia, criticava seu médico por não dar conta de lhe restituir a saúde desejada.
A família, no entanto, sabia que seu estado estava sujeito a muita precariedade e para mantê-la viva, o médico clinicava em cada momento a medicação daquele sintoma especifico, e assim ia se levando.
Sua condição física não permitia uma cirurgia ou um tratamento exclusivo para cada sintoma.
Magra, seu braço em pele e osso era cheio de hematomas das inúmeras aplicações.
Os meses se alternavam com duas semanas hospitalizada, e uma semana em casa.
Uma rotina que só a fazia sofrer.
Eu na época gerenciava a Radio Cruzeiro do Sul (FM94).
No início de Novembro minha mãe foi internada novamente.
Dia 8 de novembro, o proprietário da emissora me ofereceu um bolo que foi consumido numa confraternização com os funcionários. Reservei uma fatia e ás 13 horas, quando da visita a minha mãe no hospital entreguei-lhe a guloseima.
Ela estava sonolenta e distante, pediu-me que colocasse ali junto aos seus remédios e não fez nenhum comentário.
Voltei a minha rotina de trabalho.
Porém por volta das 17 horas recebi um telefone do hospital me chamando para ali comparecer, pois minha mãe me chamava.
Frente a minha velhinha ouvi sua declaração:
- Filho me perdoa, não esqueci que hoje é seu aniversário e estou fazendo um esforço enorme que só Deus sabe, para não estragar sua data com a notícia da minha morte. Espero que Deus me conceda esse último pedido.
Apertando fortemente a minha mão vi escorrer lágrimas dos seus olhos. Minha Lady Laura naquele momento não lembrava a grande guerreira que sempre foi, estava muito abatida.
Desconversei e lhe dirigi palavras de animo até o final daquele rápido e derradeiro encontro.
Dia nove de novembro, o relógio ainda não marcava o décimo minuto da nova madrugada e recebi o telefone do Hospital.
Minha mãe havia falecido naquele momento.
A resposta a esta pergunta havia me sido respondida.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
INFECTADO E DESGRAÇADAMENTE ISOLADO, EXISTE MAL PIOR??
A OPINIÃO DE HÉLIO PORTO
Observem a realidade deste trecho publicado com base num diálogo entre o Diabo e um seu aprendiz, referindo-se a epidemia do Covid 19:
Aprendiz: - E como você conseguiu levar tantas almas para o inferno naquela época?
Diabo: – Por causa do medo.
Aprendiz: – Ah sim. Excelente estratégia; velho e sempre atual. Mas do que eles estavam com medo? Medo de ser torturado? Com medo da guerra? Fome?
Diabo: – Não. Medo de ficar doente.
Aprendiz:– Mas então, ninguém mais ficou doente naquele momento?
Diabo: – Sim, eles ficaram doentes.
Aprendiz:– Mais ninguém morreu?
Diabo: – Sim, eles morreram.
Aprendiz:– Mas não havia cura para a doença?
Diabo: – Teve.
Aprendiz: – Então eu não entendo.
Diabo: – Como ninguém mais acreditou e ensinou sobre a vida eterna e a morte eterna, eles pensaram que tinham apenas aquela vida, e se apegaram a ela com toda a força, mesmo que isso lhes custasse seu carinho (eles não se abraçavam ou se cumprimentavam, não tinham contato humano por dias e dias); sem dinheiro (perderam o emprego, gastaram toda a poupança e ainda pensavam que tinham sorte de ser impedidos de ganhar pão); a inteligência deles (um dia a imprensa falava uma coisa e no dia seguinte se contradizia, e ainda assim eles acreditavam em tudo); a liberdade deles (eles não saíram de casa, não andaram, não visitaram seus parentes… foi um grande campo de concentração para prisioneiros voluntários!
Eles aceitaram tudo, tudo, desde que pudessem passar por suas vidas miseráveis mais um dia. Eles não tinham mais a menor idéia de que Ele, e somente Ele, é quem dá a vida e a termina. Era assim, tão fácil, como nunca fora.”
.
Esse texto sobre a “pandemia do medo” foi escrito por Camila Abadie, ativista que defende o homeschooling, e publicado em seu perfil pessoal do Facebook em 19 de abri de 2020. Depois dela ler o livro “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”’, de C. S. Lewis, mesmo autor das ‘Crônicas de Nárnia’, publicado em 1942.
A autora publicou o texto com a ressalva de que foi o dialogo que o livro não mostrou.
No livro citado, Lewis imagina-se um Diabo mestre que ensina as artes do inferno a um jovem e inexperiente aprendiz que tenta iludir as almas humanas, mas comete diversos erros, que são reavaliados em longas cartas de orientação na patética Universidade de formação de demônios.
Camila Abadie insere por conta própria entre tais cartas esse dialogo criativo de realidade tão expressiva.
O tema é passivo de forte reflexão, pois o infectado pelo Covid 19 além dos pesados sintomas físicos que lhe são impostos, sofre ainda do terrível isolamento, ficando afastado da família, dos entes queridos sem nenhum contato, por mínimo que seja, enquanto perdura seu tratamento hospitalar com a selvageria de uma intubação dolorosa, que quase sempre culmina com a morte.
E quando isso acontece, são jogados numa vala sem velório, sem funeral e quase sem referencia. Um final irônico para vidas tão cheias de referencias e histórias envolvidas por imenso amor familiar.
terça-feira, 13 de abril de 2021
FINALMENTE A EMPRESA NORDESTE CONSEGUE INCLUIR ITARARÉ NAS SUAS LINHAS
O MÊS DE ABRIL COMEÇA BEM PARA A NORDESTE QUE TEVE FINALMENTE AUTORIZAÇÃO PARA EMBARQUE EDESEMBARQUE NO TERMINAL RODOVIARIO DE ITARARÉ NA LINHA FLORIANÓPOLIS/CAMPINAS
DECISÃO Nº 216, DE 5 DE ABRIL DE 2021
Expresso Nordeste passa a operar em Itararé!
A SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII do art. 120 do anexo da Resolução nº 5.888, de 12 de maio de 2020, e considerando o art. 42 da Resolução nº 5.285, de 09 de fevereiro de 2017 e o que consta no processo nº 50500.023911/2021-85, decide:
Art. 1º Deferir o pedido da empresa NORDESTE TRANSPORTES LTDA, CNPJ nº 76.299.270/0001-07, para a implantação dos mercados a seguir como seções da linha Florianópolis (SC) - Campinas (SP) prefixo nº 16-0155-00:
I - De: Ponta Grossa (PR) e Castro (PR) para: Itararé (SP), Itapeva (SP), Itapetininga (SP), Sorocaba (SP).
Art. 2º Esta Decisão entra em vigor na data de sua publicação.
Os horarios já divulgados pela empresa são os seguintes. embarque em Itararé com destino a Florianópolis as 00 horas e com destino a Campinas a 1h30.
SYLVIA COTIAS VASCONCELLOS
sábado, 10 de abril de 2021
CONHEÇA ITARARÉ
Itararé é um município brasileiro do Estado de São Paulo situado na divisa do estado de São Paulo e do Paraná.
Sua população estimada em 2018 era de 50 360 habitantes conforme dados do IBGE. O município é formado pela sede e pelos distritos de Pedra Branca de Itararé e Santa Cruz dos Lopes.
Situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do Rio Verde até o Rio Itararé, que dá o nome ao município.
Inicialmente habitado por índios Guainazes, tornou-se ponto conhecido de bandeirantes, exploradores, jesuítas e estudiosos, firmando-se como um dos pontos de descanso dos tropeiros que convergiam do sul levando animais para a feira de Sorocaba pelo conhecido Caminho das Tropas.
A Barreira de Itararé, é o ponto onde o rio se estreita e suas margens se unem, o que fornecia aos viajantes uma passagem natural, evitando um rio caudaloso e perigoso de atravessar. O rio foi estabelecido como divisa entre as vilas de Sorocaba e Curitiba, então Quinta comarca de São Paulo, que com sua emancipação em 1853, tornou Província do Paraná, passando o rio Itararé a ser a divisa.
A organização do município teve início em 1725 com a doação de 3 sesmarias com o propósito de povoamento e desenvolvimento da agricultura e criação. As 3 propriedades acabaram na mão de um mesmo dono, que registrou a propriedade como "Fazenda de São Pedro" em 1836. Com o desmembramento constante da propriedade, no ano de 1879 um dos fazendeiros constrói uma capela no ponto de maior aglomeração, à margem do riacho da "Prata", elevando seu status para povoado.
No dia 10 de março de 1885 torna-se Freguesia, em janeiro de 1891 torna-se Curato e 3 de fevereiro de 1891 torna-se Distrito de Paz. Com a lei nº 197 de 28 de agosto de 1893 , decretada pelo congresso legislativo do Estado de São Paulo, cria-se o Município de São Pedro de Itararé, desvinculando-o do município de Itapeva (da Faxina). Em 31 de outubro do mesmo ano e feita a primeira eleição para a Câmara Municipal. No dia 8 de dezembro de 1897 passou a ser Paróquia. O prefeito só passou a surgir em 1898, sendo eleito anualmente pelos vereadores. Finalmente, pela lei nº 1887, de 8 de dezembro de 1922 foi definida como Comarca, contudo a cerimônia de instalação deu-se somente em 26 de fevereiro de 1923.
Possui uma área de 1.003,576 km², representando 0,4043% do estado, 0,1086% da região e 0,0118% de todo o território brasileiro. Localiza-se a uma latitude 24º06'45" sul e a uma longitude 49º19'54" oeste, estando a uma altitude de 740 metros.
Como em quase todo estado, o clima é subtropical, com temperaturas chegando aos 35 °C no verão e -2 °C no inverno.
FONTE https://pt.wikipedia.org/wiki/Itarar%C3%A9
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