terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ITAÓCA BUSCANDO SE RECONSTRUIR

A Defesa Civil do Estado de São Paulo divulgou, no fim noite de segunda-feira (13), que 83 famílias foram prejudicadas pelo temporal que atingiu Itaóca, no interior de São Paulo. Segundo o boletim mais recente da Defesa Civil, 332 pessoas estão desalojadas, nove famílias ficaram desabrigadas, oito pessoas morreram e outras 12 estão desaparecidas após a enchente. Ao todo, o município tem 3 mil habitantes. Itaóca fica no Alto Ribeira, no interior de São Paulo (Foto: Arte/G1) Os desabrigados e os desalojados foram levados para a Escola Municipal Elias Lages de Magalhães, no Centro da cidade. Para fazer as buscas pelos desaparecidos, a Polícia Militar conta com 15 bombeiros, quatro cães farejadores e cinco viaturas. O coordenador estadual de Defesa Civil, coronel da PM Marcos Aurélio, está em Itaóca prestando assistência aos moradores afetados pelas chuvas. O objetivo da Defesa Civil é instalar, ainda nesta terça-feira (14), um Posto de Comando Unificado, que ficará no Fundo Social de Solidariedade do município. 'A situação é desesperadora', diz prefeito de Itaóca, SP, após tragédia Número de mortos após chuva em Itaóca, SP, sobe para oito Cetesb confirma que produto oleoso vazou no Rio Ribeira após enchente 'Gritei para os meus filhos correrem', diz vítima das chuvas em Itaóca, SP A Defesa Civil já ofereceu materiais de ajuda humanitária e está enviando uma segunda remessa, que saiu de São Paulo e de Registro. Municípios vizinhos, como Apiaí e Ribeira, também colocaram à disposição caminhões e retroescavadeiras para ajudar nos trabalhos de limpeza e desobstrução das vias. Já a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está fornecendo água potável e caminhão-pipa para limpeza das ruas. As chuvas que causaram estragos em Itaóca e nas cidades vizinhas começaram no início da noite do domingo (12) e se prolongaram durante boa parte da madrugada. O Rio Palmital, um dos que cortam a cidade, chegou a transbordar e afetou pelo menos 100 casas, que tiveram de ser desocupadas. Segundo o chefe de gabinete da Prefeitura de Itaóca, João Batista Belizário, a cidade ficou sem luz, e o município ainda contabiliza os estragos. De acordo com Belizário, o número de mortos pode ser ainda maior. "Duas pessoas morreram quando um carro rodou em uma ponte e caiu dentro do rio. Várias outras morreram no bairro Guarda Mão. As casas foram arrastadas pela chuva com os moradores dormindo dentro delas", disse. No início da manhã, o prefeito de Itaóca, Rafael Rodrigues de Camargo (PSD), decretou estado de calamidade pública. A Defesa Civil trabalha no resgate das famílias que estão ilhadas em três áreas diferentes. Ainda segundo informações da Prefeitura, o Centro da cidade foi inundado. Todo o município ficou sem energia elétrica, reestabelecida apenas por volta das 11h30 de segunda-feira. De acordo com a Defesa Civil, além das 100 moradias atingidas, houve queda de três barreiras, o que dificulta o acesso à cidade. O órgão informa que os trabalhos de limpeza e desobstrução das vias estão em andamento.

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