Itararé na História: evento em memória ao Dia da Revolução Constitucionalista
Ato cívico em virtude do 9 de Julho foi realizado no Parque Ecológico da Barreira
A Prefeitura de Itararé realizou, na segunda-feira (09), um ato cívico em alusão ao Dia da Revolução Constitucionalista.
O evento, realizado em um dos principais palcos do conflito, o Parque Ecológico da Barreira, contou com a presença do Tiro de Guerra, Guarda Mirim Municipal e do grupo 'Legião de 32', que realizou uma exposição de fotografias e artefatos do período no local. Autoridades militares e a sociedade civil também prestigiaram a solenidade.
A comemoração é de grande importância, uma vez que o município teve participação ativa na Revolução Constitucionalista de 1932. O 9 de Julho foi um marco não somente para o Estado de São Paulo, mas para todo o país e é nosso dever, como guardiões do palco desses acontecimentos, relembrarmos os sacrifícios realizados pelo nosso povo em busca de um bem maior.
9 de Julho - Como explica o historiador Raian Faller, no ano de 1932, o Brasil passava por momentos de tribulação. Na época, após um golpe de Estado realizado dois anos antes, Getúlio Vargas era presidente do país.
De acordo com ele, o povo paulista, insatisfeito, começou a organizar inúmeros comícios e manifestações contra o presidente. Em uma das manifestações, quatro estudantes, Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo, foram assassinados por partidários de Getúlio, dando assim origem ao grupo M.M.D.C. “O movimento, nomeado através de um acrônimo com as iniciais dos jovens mortos, foi criado e as manifestações adquiriram mais causas, tais como a redemocratização do Brasil e a elaboração de uma nova Constituição”, explica.
“No dia 9 de Julho 1932, então, teve início o conflito entre os constitucionalistas, contrários ao governo, e os legalistas, partidários de Vargas, sendo Itararé sede para a resistência paulista contra as tropas vindas do sul”, relata o historiador.
O feriado, então, foi instituído em 1997 como a data magna do Estado de São Paulo, em alusão ao dia em que o povo foi às armas a fim de lutar pela instauração de um regime democrático no país.
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O revisionismo histórico é lamentável no caso desse país. O que houve em 1932 foi um golpe da plutocracia paulista. Fracassaram. E a partir daí essa elite predadora e separatista tentou outros golpes, alguns fracassados e outros vitoriosos, como os de 1954, 1955, 1961, 1964, 1968 e 2016.
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