A opinião de Hélio Porto
ITARARÉ DAS MUITAS RUAS E DAS POUCAS INFORMAÇÕES
Nossa cidade possui média de 350
vias públicas em mais de 4.000 cruzamentos o que exigiria para sua ampla
identificação perto de 10 mil placas com o nome de suas ruas e avenidas, porém
não temos nem 400 delas e estas poucas, concentradas no centrão da cidade, o
que nos coloca num patamar de mais de 90% de nossas ruas não sinalizadas.
Isto gera um caos total onde se
procura no escuro tudo o que não se acha.
Para piorar este quadro, a
inabilidade dos prefeitos e seus assessores, a cada vez que uma empresa visita
o comércio para vender as tais placas indicadoras, não se impõem regras e estas
voltam a vender reposição nos mesmos lugares, recolhendo as anteriores e pondo
as novas sem progredir a expansão do serviço.
È necessário que a Prefeitura proíba
venda onde já existe a sinalização e libere apenas as áreas desprovidas deste
expediente, até que o perímetro urbano inteiro esteja assistido, mas isto
torna-se utopia, pois o próprio empresário comercial não teria interesse neste
investimento.
Então surge nossa sugestão.
Que a Prefeitura e a Associação Comercial
se unam para uma campanha de “Sinalização Urbana”, contratando dois pintores em
silk screen (serigrafia) e ofereçam prêmios aos proprietários de imóveis nos
cruzamentos urbanos para que permitam a confecção de indicadores em seus
prédios ou casas, de forma que nenhuma rua e nenhum cruzamento, fique sem a
indicação nas nossas vias públicas.
Um procedimento barato e eficaz.
A minha parte esta feita, quando
acabo de lançar um novo Guia de Ruas para cidade como faço regularmente.
Outrossim, já é tempo de nossa
Câmara Municipal e do nosso Executivo, criar um lei determinando os limites num
memorial descritivo dos nossos bairros e Vilas.
Hoje ninguém sabe onde termina a
Vila Osório, qual seu limite com o Bairro do Ginásio, Vila João Adolfo ou
Cruzeiro e assim por diante.
Ou qual o território que pertence a
Vila Novo Horizonte, Jardim São Paulo, Vila Diva, Santa Terezinha ou Bairro
Velho.
Difícil também é definir onde está o Parque Centenário,
Parque das Nações, Jardim Bequinha, Comodoro ou Jardim Claudina.
Assim se encontra a cidade inteira,
numa ampla torre de Babel.
Chegamos ao ridículo de ler na conta
de Luz, a Rua Campos Salles na zona central ser classificada como uma rua do
Bairro Velho.
Que o poder público se apresse em
organizar esta bagunça.
Com a palavra o prefeito, seus
assessores e os 13 vereadores.
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