quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cerca de 35% da população brasileira sofre com varizes, porém a maior incidência da doença esta entre as mulheres

Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular alertam para o alto índice de varizes entre a população brasileira, porém o cuidado maior deve ser entre as mulheres, pois são mais acometidas pela doença por influência dos hormônios.
De acordo com o Dr. Marcelo Ruivo de Lima, angiologista e cirurgião vascular, parceiro colaborador da AVOS, insuficiência venosa é o funcionamento inadequado da circulação venosa, que leva a formação de algumas doenças, sendo as varizes a principal delas. “São veias dilatadas, tortuosas e alongadas que ocasionam alterações funcionais, teciduais e estéticas”, explica o cirurgião.
Dr. Marcelo esclarece ainda que há dois tipos de varizes: as primárias, que se desenvolvem nos membros inferiores, pois aos invés das válvulas venosas direcionar o sangue para cima, premitem que o sangue, por refluxo, desça e ocasione um aumento da pressão no interior das veias. Essas são veias alongadas e tortuosas.
Já as varizes secundárias, que na maioria das vezes são ocasionadas por trombose venosa profunda (TVP), ocasionam importantes alterações hemodinâmicas e apresentam significativas manifestações circulatórias e teciduais.
Para o cirurgião o importante são os fatores de riscos que são hereditariedade, ortostatismo, obesidade, gravidez, métodos contraceptivos hormonais, sedentarismo, idade avançada e exposição alongada ao sol. “Umas das melhores formas também de prevenir é praticar atividades físicas, manter bons hábitos alimentares e usar diariamente meias elásticas”, explica.
Dr. Marcelo alerta ainda que, varizes que não são tratadas de forma correta podem ocorrer complicações, como por exemplo, progredir e desenvolver eczema, trombose venosa profunda, tromboelismo pulmonar, hemorragias, úlceras, entre outras.
Segundo o cirurgião a melhor forma de tratamento é a prevenção através da terapia de compressão, que nada mais é que o uso de meias elásticas. Entretanto, se a doença já existe, deve ser tratada por meio de medicamentos específicos, cirurgia convencional, Ecoescleroterapia, Ablação por Radiofrequencia (RFA) e Cirurgia de Varizes a Laser (EVLT).

Assessoria de Imprensa
AVOS – Associação dos Voluntários da Saúde de Itararé

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