Inscrição do Corpo de Bombeiros de Itararé foi identificada. O cinto de segurança usado pelo ator que sofreu um enforcamento acidental durante a encenação da Paixão de Cristo em Itararé (SP) é de propriedade do Corpo de Bombeiros da cidade.
A informação é do delegado da Polícia Civil de Itararé, José Vitor Bacetti. O equipamento serviu para que o ator Tiago Klimeck, de 27 anos, ficasse pendurado no enforcamento de Judas durante a encenação da Paixão de Cristo, na Praça da Matriz, na última sexta-feira (6).
Estado de saúde de ator que se enforcou continua grave. Ator está sem sedação há 24 horas, mas permanece em coma Ator que se enforcou em peça se recuperava de outro acidente. Nas fitas de segurança havia a inscrição ‘BB Itararé’. De acordo com o delegado, a inscrição é identificada como a marca dos Bombeiros. Um ofício foi encaminhado ao comando para que seja esclarecido como o equipamento foi entregue ao grupo de teatro. Ainda segundo o delegado, o comandante do Corpo de Bombeiros terá que explicar se o ator recebeu algum tipo de treinamento. “Deve haver algum encaminhamento que alguém, de forma inadvertida, cedeu o equipamento”, afirma Bacetti.
Em nota, o Corpo de Bombeiros de Itararé informou que o equipamento foi emprestado para a coordenadoria de Cultura do município. Helio Porto, coordenador de cultura afirma desconhecer tal pedido de emprestimo e quer apuração, se alguem fez o pedido em nome do Departamento para que seja apurada responsabilidades. O empréstimo teria a intenção de dar mais segurança ao ator durante o espetáculo. Ainda de acordo com os Bombeiros, a coordenadoria teria afirmado que o rapaz sabia usar o equipamento.
Em entrevista ao G1, a irmã da vítima, Fabiana Klimeck, contou que homens do Corpo de Bombeiros acompanharam todos os ensaios. Soldados que atenderam a reportagem disseram, no entanto, que não consta nenhum ofício em nome do grupo de teatro pedindo acompanhamento da corporação para a realização dos ensaios e da peça.
O laudo da perícia no equipamento usado pelo ator deve sair em 30 dias. A partir daí, a Polícia Civil irá ouvir depoimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário