segunda-feira, 22 de julho de 2013

Nem tudo é flores na chegada do Papa, houve protestos

Durante a recepção de autoridades ao papa Francisco no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, centenas de manifestantes aproveitaram para protestar em frente à sede do governo do Estado. O ato, no entanto, acabou em confronto depois que o Papa deixou o prédio. Alguns manifestantes jogaram pedras, garrafas d'água e coquetéis molotov em direção a jornalistas e a policiais, e o Batalhão de Choque da Polícia Militar usou bombas de efeito moral, balas de borracha e jatos d’água para dispersar as cerca de 700 pessoas que se aglomeraram nas proximidades do palácio, isolado pela Polícia Militar. Dois caveirões da PM avançaram rapidamente para cima da multidão, que fugiu pela rua Pinheiro Machado e pela rua das Laranjeiras. O estudante de Pedagogia Bruno Teles, 25 anos, foi preso suspeito de ter atirado o primeiro coquetel molotov. Ele foi detido por um policial infiltrado, o chamado P2, e estava com uma espécie de colete por baixo da roupa para se proteger dos tiros de balas de borracha. O estudante negou as acusações. "Represento a sociedade brasileira. Sou um trabalhador. Prefiro morrer aqui do que num hospital público", disse ele. Dois fotógrafos ficaram feridos: um estrangeiro, da agência France Press, teve um corte na testa durante o confronto e Marcelo Carnaval, do jornal O Globo, foi atingido por uma pedra na cabeça. Um manifestante levou um tiro de bala de borracha, e um carro da Rede Globo foi quebrado. Um boneco do governador Sérgio Cabral (PMDB) foi queimado durante o protesto. Aos gritos de "Cabral é ditador!" e "Não adianta me reprimir, esse governo tem que cair", os manifestantes dançavam ao redor da fogueira. Integrantes dos grupos Anonymous e Ocupa Cabral também protestavam no local. Antes do confronto, a Polícia Militar fez um cordão de isolamento com mais de 100 policiais entre a sede do governo e a rua Pinheiro Machado com a travessa Pinto da Rocha. Todas as pessoas que tentam se aproximar do palácio eram barradas. Moradores precisaram apresentar comprovante de residência para poder passar pelo bloqueio. (fonte: Terra /foto: Mauricio Tonetto)

Um comentário:

  1. Não sou católico + acho que esse povo devia respeitar a autoridade religiosa em visita ao nosso pais.

    ResponderExcluir