sábado, 8 de fevereiro de 2014

CORPORATIVISMO POLITICO ARREBENTA ITARARÉ

Na primeira sessão ordinária de 2014, por nove votos a quatro, o Legislativo não acatou denúncia para abertura de Comissão Processante requerida pelo cidadão Márcio Aparecido de Almeida Campos. Comissões Processantes são formadas com o objetivo de investigar ocorrência de infrações político-administrativas por parte de prefeitos. Márcio se referia em seu requerimento a possível irregularidade cometida pela prefeita Cristina Ghizzi por ter sido utilizada a cor amarela na pintura de algumas partes do cemitério e do morgue. O denunciante alega que a prefeita estaria descumprindo a Lei Municipal nº 3382 de 2011, que disciplina a pintura de prédios públicos e diz em seu artigo 4° - "para que não onere os cofres públicos e nem traga despesas extras ao erário, que os prédios sejam pintados à medida que forem sendo construídos, alocados ou que necessitem de pintura, dando preferência à cores neutras, assim consideradas o bege e suas tonalidades, e branca" . A lei, de autoria do vereador Dr. Willer , foi criada também com o objetivo de evitar o uso de cores que caracterizem promoção pessoal de autoridades, partidos políticos ou identificação com determinada Administração. Votaram pelo não recebimento da denúncia os vereadores Zeca da Cofesa, Dr. Willer, João Vieira, Jorinha, Lúcio Mariano, Mara Galvão, Marcos Vincenzi, Pinguim e Zetão e pelo recebimento Dr. Junior, Julião, Laércio Amado e Rodrigo Fadel. De acordo com o regimento interno da Câmara seriam necessários nove votos - maioria qualificada de 2/3 - para instalação de uma Comissão Processante

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