domingo, 14 de março de 2021

A PANDEMIA E A BÍBLIA

OPINIÃO DE HELIO PORTO
Estudiosos e místicos buscam encontrar a realidade atual da pandemia do Corona vírus em profecias ou relatos bíblicos. O livro “A realidade de Madhu” atingiu grande sucesso e vendagem no ano anterior quando a escritora Melissa Tobias adaptou uma profecia atribuída a Chico Xavier a sua narrativa de ficção estampada na obra com o seguinte conteúdo: “... Em 2020, quando a Terceira Realidade terminou de envolver todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de três bilhões de terráqueos. Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrava somente em corpos incompatíveis com a vibração de amor ao próximo...” Daí já se emigrou para textos de São Malaquias, Nostradamus e tantos outros mais. Agora encontrou-se na Bíblia trechos que contemplam a realidade atual. Há 3.500 anos a nação de Israel adotou o uso de máscaras para evitar contaminações. No livro de Levítico 13: 4 e 5 orientava que quem estivesse infectado deveria permanecer entre 7 e 14 dias em quarentena, mantivesse distância e evitasse contatos com outras pessoas e utilizasse tecido de lã ou linho para proteção e se higienizasse com água, lavando-se assiduamente. Em Êxodo 30;21 mais uma vez o texto é explícito: “Lavarão, pois, as mãos e os pés, para que não morram; e isto lhes será por estatuto perpétuo a ele e à sua descendência, para Arão e os seus descendentes, geração após geração". Lançado em 2011, o filme Contágio traz cenas parecidas com as presenciadas em 2020, tratando de uma doença fictícia espalhada a partir de um morcego. Teria o cineasta Steven Soderbergh, diretor da obra, previsto o futuro? A paranormal Sylvia Browne previu, há 12 anos, que em 2020 surgiria uma doença grave, parecida com a pneumonia e capaz de se espalhar por todo o planeta, além de afirmar que ela desapareceria tão rápido quanto surgiria. Em Os Olhos da Escuridão, lançado em 1981, o escritor Dean Koontz citou um vírus chamado Wuhan-400, nome que se remete à cidade chinesa onde o novo coronavírus se originou. A diferença é que o patógeno fictício foi criado por um cientista e era 100% letal. Durante uma conferência em 2015 aconteceu a previsão de Bill Gates. O filantropo disse que o mundo não estava preparado para a próxima epidemia e ressaltou: “Se algo matar 10 milhões de pessoas nas próximas décadas serão micróbios, não mísseis”. Ele comentou, por exemplo, que o mundo terá dificuldades em relação à covid-19 até 2022, mesmo com a vacinação em massa. No livro Catástrofes Globais e Tendências, de 2008, o cientista Vaclav Smil publicou com determinada certeza de que aconteceria uma grande pandemia de influenza nos 50 anos posteriores. A infectologista brasileira Luciana Borio, convidada para trabalhar na equipe do atual presidente eleito dos EUA, Joe Biden, alertou sobre os perigos de um vírus devastador em 2018. "Um vírus semelhante ao que matou milhões de pessoas em 1918 está para surgir". Foi o que disse o ex-diretor do Escritório de Assistência a Desastres Estrangeiros dos EUA, Jeremy Konyndyk, em 2017. Em 2018, o virologista Robert G. Webster afirmou que era “apenas uma questão de tempo” para surgir um vírus causando problemas equivalentes aos da Gripe Espanhola de 1918. “Precisamos estar preparados”, avisou. Como podemos ver, a tragédia estava pré avisada fartamente, bem antes de acontecer.

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