sexta-feira, 19 de março de 2021
ESTATÍSTICAS, IMPROVISAÇÕES E UM CENÁRIO DEVASTADOR
OPINIÃO DE HÉLIO PORTO
A síndrome do Corona vírus começou com o início do ano de 2020 e em 17 de março se divulgou o primeiro óbito causado no Brasil.
Deu-se o começo das medidas governamentais para o combate do estranho inimigo.
Fechamento das atividades econômicas, ordem radical para ninguém sair de casa, álcool gel e máscaras para todos.
Governo Federal derrama dinheiro para o combate da pandemia.
Foram R$ 10 bilhões para estados e municípios enfrentarem a Covid-19.
Hospitais de emergência, debaixo de barracas de lona e dentro de estádios começam a dar suporte ao precário sistema de saúde nacional.
Testes, respiradores e camas hospitalares são comprados ao atacado.
Presidente libera ajuda emergencial para os mais frágeis ao valor médio de R$ 600 e antecipa em março de 2020 o 13º salário para todos beneficiários do INSS.
Dezenas de programas paralelos são criados para apoio da população.
O ano de 2020 termina com o avanço do Corona Vírus galopante.
Os hospitais de campanha são desativados e ninguém sabe para onde foram os respiradores, camas de campanha e barracas que sumiram.
O auxilio emergencial depois de quatro meses foi encerrado e agora pode voltar com ¼ do valor.
Nesse período tudo subiu e uma inflação criminosamente é tolerada na faixa de quase 40%.
O desemprego e o apoio a empregados e pequenos empresários foi suspenso e aumentou significativamente seus números.
Enquanto a AIDS no Brasil demorou 37 anos (1982/2019) para atingir 281.156 óbitos, o CORONA VIRUS em menos de 2 anos (2020/2021) atingiu neste mês de março o vergonhoso número de 281.626 mortes.
A redentora vacinação que surge como última esperança em quase três meses não passou de 4% de brasileiros imunizados com a primeira dose.
Hoje ao escrever esta crônica, Itararé com 50.000 habitantes totalmente inertes, sem comércio, sem emprego, sem renda e detidos em suas casas com repressão policial, chora seus 71 mortos pelo Covid.
A cidade é elogiada por chegar ao 4º lugar dentro do Estado na obediência ao isolamento social, no entanto paga o preço pesado de ser entre as cidades semelhantes, a que registra o maior número de vítimas na região. Serão as medidas corretas??
“Se trabalhar não é mais um direito no Brasil, pagar impostos deixa de ser um dever, ou não?
Cabe finalmente aos prefeitos e políticos virem em público para informar no que gastaram as polpudas verbas recebidas para o combate do COVID.
Consta bilhões repassados para as cidades e, no entanto, em Itararé, a Santa Casa é incapaz de dar atendimento decente aos pacientes por absoluta falta de estrutura.
Qualquer ato de irresponsabilidade política de governantes, sejam, vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores e presidente devem ser punidas com CADEIA e PENA DE MORTE, a mesma, a que estão decretando aos infelizes súditos.
O discurso é padrão, a solução não existe.
São muitos bonecos para poucos ventríloquos.
Salvem-nos Deus!
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