quinta-feira, 16 de setembro de 2021

OPINIÃO DE HP JORNAL IMPACTO REGIONAL

A OPINIÃO DE HÉLIO PORTO PREFEITO DE ITAPEVA ELIMINA COMÉRCIO NAS PRAÇAS Muito criticado pelos comerciantes que exploravam vendas diversas usando o chão público de forma fixa nas Praças da cidade, o prefeito Mário Tassinari, deu prazo de 30 dias para que liberem o espaço. Vendedores ambulantes de Itapeva foram até o Paço Municipal para protestarem pelo direito de trabalhar. Neri Alves Simões afirmou à TV TEM que tem uma barraca de churros e crepes há 15 anos na Praça Anchieta, com documentos que permitiam o funcionamento dela, como alvarás da prefeitura, dos bombeiros e uma autorização para utilizar o solo. Mesmo assim, ele disse que foi notificado para deixar o espaço. “Desde então não temos pra onde ir, não sabemos o que fazer. Tenho três funcionários que trabalham comigo e dependem do serviço. Alguns funcionários pagam aluguel e no caso eu vivo dali, eu tenho uma filha de 18 anos que está na faculdade. Se eu sair dali, eu não sei o que vou fazer", disse Neri. O município tem um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público para adequar o espaço do camelódromo, na Praça Furquim Pedroso, até o próximo ano. Segundo a prefeitura, a cidade vai abrir uma concorrência pública para quem se interessar em preencher os espaços. A prefeitura também disse que, como há projetos de revitalização em outras praças, aproveitou para regularizar o comercio na cidade toda. Mas, segundo o prefeito, as obras não são o único motivo para retirada dos trailers e barracas. A Secretaria de Desenvolvimento Social vem realizando visita técnica a essas pessoas que ocupavam os espaços públicos e vem oferecendo o auxílio emergencial eventual, que é cesta básica, vale gás, aluguel social e demais encaminhamentos que forem necessários, porém até o momento ninguém manifestou interesse." Porém o prefeito garante que a determinação não tem volta. Até a tradicional Banca de jornais e revistas foi retirada. Num momento de desemprego e pandemia, o prefeito tomou uma medida radical e anti política, mas afirmou que foi necessária pois o comércio neste formato afrontava os comerciantes devidamente instalados em espaços particulares e sujeitos a exigências maiores. Isto sem considerar que as barracas plantadas nas praças enfeavam a cidade. Hoje, ITARARÉ sofre o mesmo problema com a invasão de barracas nas Praças Coronel Jordão, São Pedro e Ademar de Barros. Até um veto contra projeto de lei do vereador Professor João Luiz no sentido de proibir consumo de bebidas alcoólicas nas Praças, foi rejeitado pelo Prefeito Heliton e tornou-se assunto da semana. Achamos que se faz necessário uma ação no sentido de tirar as barracas das praças, lugar impróprio para tais procedimentos e que este comércio seja instalado de forma definitiva num local próprio com água encanada, instalações sanitárias convenientes e plena vigilância sanitária. Talvez uma espécie de Feira Permanente de lanches, comidas típicas e variedades. Nem oito nem oitenta, mas dentro de um meio termo feliz.

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