O processo de castração dos principais animais domésticos, cães e gatos, atende um importante programa social, no sentido de evitar a intensidade de proliferação destes animais pela atividade sexual e a gestação fértil com que são brindados pela natureza.
A estatística universal aponta a grande disparidade entre a fertilidade destes animais e a do ser humano. Para cada pessoa, na proporção, nascem 15 cães e 45 gatos.
Em Itararé, durante o ano de 2008 foi promovido um cadastramento da população canina e felina.
Lamentavelmente em 2009 o programa não teve continuidade.
Agora em 2010, recomeçou o processo de castramento em cima do antigo cadastro, numa média de 30 operações semanais.
Isto evidentemente é muito pouco para a super população a que chegamos e os “não cadastrados” não entendem o não atendimento e reagem com o método adotado.
A Vigilância mesmo assim, neste ano, desde que começou o processo de castração já operou para mais de 300 animais, tendo atendido todos os cães abrigados pela Unipa.
Verdade que qualquer Clínica Veterinária da cidade atende castrações sem nenhuma dificuldade e com uma cobrança, até generosa. Mas a castração gratuita promovida pela Prefeitura, sem dúvida, tem que ser ampliada e para isso, requer um novo cadastramento, pois estas populações sofrem alterações constantes. Está provado que é a população mais pobre a que mais tem cães.
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