quarta-feira, 1 de setembro de 2010

VEREADORES APROVAM MOÇÃO SUGERINDO AO PREFEITO QUE ENTREGUE AS CASAS PARA FAMÍLIAS CARENTES, QUE QUEIRAM TERMINÁ-LAS

Nossos vereadores numa visão simplista e desinformada, aprovaram por unanimidade uma Moção da autoria da vereadora Cristina Ghizzi (PT), apresentando uma solução para as 40 casas abandonadas sem término no Conjunto Residencial Professor Clóvis Machado, popularmente conhecido como PSH - Programa de Subsidio Habitacional de Interesse Social, sugerindo que a Prefeitura faça sorteio entre interessados carentes que assumam a responsabilidade de terminá-las.
Uma aberração jurídica, pois o processo esta interrompido desde que o ex prefeito João Jorge Fadel suspendeu o comprimento da parceria no que tange a responsabilidade da prefeitura e o impasse complicou-se sobre maneira, estando interdidato.
Lembremos os fatos para conhecimento de todos:
Estas 38 casas edificadas, estão paralisadas na sua fase final de acabamento por interrupção do convênio desde 2007/2008.
Em 2002, a administração anterior (João Fadel) assumiu um convênio para construção de 432 casas do programa. Foram feitas e entregues 197 e começado este lote de outras 40 unidades. Edificaram parcialmente 38 casas e duas ficaram só no alicerce. Sem a continuidade de investimentos pelo alcaide anterior, o processo foi automaticamente interrompido.
Em 2002, no convênio inicial, a Caixa entraria com R$ 1.944.000,00 e a Prefeitura Municipal de Itararé com R$ 1.326.000,00 para as 432 unidades incluindo toda a infra estrutura.
O custo por casa na época era de R$ 4.800,00, hoje está avaliado em mais de R$ 16.500,00 cada unidade.
O Prefeito Cesar Perucio tem feito constantes peregrinações até Sorocaba e Brasília, para tentar reativar o convênio, mas, hoje para que a Prefeitura retome a obra, terá que arcar com a diferença apresentada em orçamento atualizado, o que torna-se inviável, pois ultrapassa 300% dos acordos iniciais, feitos na época.
A Caixa permaneceria imutável com sua parte e a Prefeitura atingiria o compromisso de bancar o astronômico valor de R$ 5.313.600,00.
No entanto, entende o Prefeito Cesar Perucio, que pelo menos estas 40 casas precisam ser concluídas e entregues e está procurando um acerto sensato que permita concluí-las.
No início deste mês, um perito compareceu na cidade para proceder medições e avaliar a situação, mas a resposta não veio.
Pensa o prefeito Cesar, que alguma forma de diálogo venha a ser encontrada e está disposto a tentar uma negociação conciliadora. Para concluir as casas elas terão que manter o acabamento original com telhas de barro e estruturas definidas, daí a evolução dos valores.
Moradores da região torcem para que o prefeito, alcance um final feliz, pois as casas inacabadas estão atraindo marginais de toda especie e comprometendo a segurança de todos.
Um crime do passado que perdura sem solução no presente pela displicência do governo anterior. Talvez os vereadores possam ajudar, emitindo correspondências, moções, apelos para Caixa Econômica para reavaliação do convênio. O prefeito está fazendo sua parte, mas a solução ainda está indefinida.

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