quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Fila de caminhões em Castro chega a 12 quilômetros

Luciana R. Brick Fale com o repórter Publicado em: 01/08/2012 - 00:00 | Atualizado em: 01/08/2012 - 08:55 Os caminhoneiros promoveram ontem mais um dia de protesto. Em Castro, a fila de caminhões na rodovia chegou a 12 quilômetros. O fim da Parada Nacional depende de uma posição do governo federal. De acordo com o subcomandante da Polícia Rodoviária Estadual, Adair Zem, que acompanhou a movimentação em Castro, no começo da noite os caminhoneiros liberaram a estrada. “A orientação é para que eles não fiquem parados à noite”, explica. Segundo ele, os caminhoneiros prometem voltar para as estradas hoje caso o ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos não apresente uma solução para a lei que prevê jornada de trabalho de oito horas por dia. A categoria questiona a falta de estrutura para parar o caminhão após 4 horas de trabalho. A lei obriga a parar por meia hora. Conforme Zem, o protesto na região tem sido pacífico. “Não tem confusão. Temos procurado liberar a passagem dos carros pequenos, ônibus e urgências. O movimento tem transcorrido dentro da normalidade, sem vandalismo. Qualquer pessoa que promova vandalismo será responsabilizada. Vamos intervir com força se for preciso”, fala. Quanto a atrasos em viagens, Zem diz que os motoristas que seguem viagem não estão sendo surpreendidos por atrasos. “O atraso que será ocasionado é o do local onde está acontecendo o movimento. Nesse ponto, os motoristas precisam reduzir a velocidade para que não ocorram acidentes”, informa. Reunião Os representantes dos caminhoneiros no país se encontraram ontem com o ministro Paulo Sérgio e com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Até o fechamento desta edição, o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) não sabia informar sobre o desfecho do encontro, em Brasília. Na região, o MUBC é representado por Neori Leobet.

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