sexta-feira, 26 de abril de 2013

Câmara rejeita formação de Comissão Processante

Ao Dr. Willer Dentista, líder do PT, coube a tarefa de defender o Executivo na sessão de segunda-feira, 22, para que não fosse constituída uma Comissão Processante com o objetivo de investigar possível erro político-administrativo na contratação do funcionário Heron Conrado Carmo Ferreira. Os vereadores haviam decidido em reunião prévia, de forma consensual, que o encaminhamento da discussão seria conduzida pelo Dr. Willer. No final, por treze votos contra e nenhum a favor a CP foi arquivada. Heron, que já se desligou oficialmente da Prefeitura, foi contratado como assessor de gabinete, mas já possuía vínculo de emprego com uma empresa privada onde cumpria jornada de 40 horas semanais. Em sua fala Dr. Willer pediu aos seus pares para que não votassem a favor da criação da CP pois, segundo ele, todos acreditam na honestidade da prefeita Cristina Ghizzi, e além disso o Legislativo aguarda resposta oficial a um pedido de informação. "Considero um gesto de grandeza e fico extremamente gratificado pela posição assumida por meus colegas colocando sobre mim esta responsabilidade, me dando este voto de confiança. Reafirmo também a necessidade de mais diálogo da prefeita com os vereadores. Quero um encontro para levar a ela todos os pedidos já encaminhados e ainda não atendidos", declarou o Dr.Willer. Para o vereador Dr. Junior -- que fez a denúncia em plenário e é também o autor do pedido de informação ao Executivo -- a decisão pela abertura de uma CP antes de receber a resposta seria uma atitude irresponsável, precipitada, inclusive com ameaça à governabilidade. A Câmara recebeu a resposta da Prefeitura hoje, dia 25. Assessoria de Comunicação/ Câmara Municipal de Itararé COMENTANDO: "Esta Comissão Processante tinha por objetivo investigar erro político-administrativo na contratação do funcionário Heron Conrado Carmo Ferreira. Heron, que então se desligou oficialmente da Prefeitura, foi contratado como assessor de gabinete, mas já possuía vínculo de emprego com uma empresa privada onde cumpria jornada de 40 horas semanais. Porém mesmo assim permaneceu de forma irregular durante 115 dias recebendo salários do município, o que na melhor hipótese, deve ser retornado aos cofres públicos o pagamento ilegal. A Rejeição dos 13 vereadores a instalação da CP foge da responsabilidade principal do Poder Legislativo que é o de "Fiscalizar". Espelhando um coorporativismo "anti democrático". LAMENTAMOS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário