sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A RODOVIÁRIA DE ITARARÉ, RETRATO DE UMA ADMINISTRAÇÃO FALHA



            O Terminal Rodoviário de Itararé,  vive seus momentos mais agudos de penúria pelo descaso total do Prefeito Municipal, seu gestor principal.
         O sanitário fede pelo imóvel todo, vive abandonado e não possui o mínimo do tratamento exigido pela coisa pública e seu uso atualmente se presta em grande parte a andarilhos e população de rua.

         A parte superior do terminal onde se encontram o setor de venda de passagens e uma lanchonete, carecem de segurança em toda sua plenitude.
         No piso inferior, reina a desinformação e um tanto de salas vazias, alguns cães vira-latas ali vivem como donos absolutos, dormindo pelos poucos bancos que deveriam ser dos usuários.
         Para não emergir num abandono total, resta a presença física da Guarda Municipal e os taxistas que atendem nas 24 horas da rodoviária.
         Não existe serviço sonoro de informação, nem banca de jornais e revistas, nem funcionários treinados para atendimento público.
         A Transpen reina quase solitária no imenso imóvel e o pequeno conforto que ainda existe no local é oferecido por ela.
         Um retrato avesso a uma cidade que se propaga como grande opção turística.
         Dizem que o prefeito tentou terceirizá-la, mas ninguém se apresentou para “tocar” o abacaxi. Assim ela segue aos “trancos e barrancos”.
         Fosse eu o Prefeito de Itararé, fechava os acesso ao piso superior e instalava ali uma Secretária Municipal, destas que banca altos aluguéis para terceiros, amigos do alcaide.
         Instalava todo complexo da Rodoviária no Piso inferior, colocando os Guichês a frente da plataforma 7, usando a parede que divide o prédio com uma pracinha na Rua João Sguário, nesta pracinha instalava o Ponto de Taxi de forma digna aos motoristas e passageiros.
Onde a Transpen usa como “sala de encomendas”, montava uma lanchonete 24 horas para pequenos lanches. 
         Os sanitários instalava no canteiro ajardinado fronteriço que latera a Avenida Eugenio Dias Tatit e para dinamizar o tráfego de pessoas no local, dedicaria duas plataformas do complexo para servir como Terminal  Urbano com quatro linhas de circular com partidas de hora em hora para destinos e  itinerários abrangentes aos quatro pontos da cidade, Norte, Sul, Leste, Oeste. ( Um sistema modernizado a atual Circular).
         Onde atualmente estão os taxistas, fazia o acesso de veículos ao Terminal com o conforto de embarque e desembarque de passageiros com proteção.
         No atual estacionamento, ampliaria mais vagas com implantação da Zona Azul para que a permanência não ultrapasse 60 minutos.
         Nada disso é tão difícil e basta apenas “vontade”.
         Um dia, teremos o administrador capaz para estas ações.         


  

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