Este ano, sendo ano de eleições
municipais, tem como característica, as mais diversas manobras de buscar
convencer o eleitor para o voto neste ou naquele candidato.
Grande parte deste movimento nasce
no seio da imprensa comprometida (Aquela que detém a conta financeira do
político) ou dos cabos eleitorais mais atrevidos.
A “enquete” diferente da “pesquisa”,
não tem compromisso cientifico na sua amostragem e nem necessita provar seu
métodos, aliás, nem de métodos precisa. É uma mera especulação.
Porém se bem divulgada, ela tem o
poder de impressionar o eleitor e conduzi-lo ao erro.
Geralmente realizada pela internet
com absoluto descontrole dos votos, onde uma mesma pessoa pode opinar dezenas
de vezes, ou acionar um fã clube ao nome do político e, ou, com a distribuição
de papeizinhos em bares ou reuniões sociais, dando a este procedimento
especulativo, um mérito aparente de legalidade.
Mal começou o ano e a primeira
enquete já foi divulgada.
Nela, o atual prefeito Heliton
explodiu com quase metade dos resultados. Surgem outros seis nomes pontuados,
quatro deles com apenas um digito e os outros dois candidatos já pré
oficializados aparecem, um com a metade do prefeito e outro com 2%.
Considerando a tendência do
eleitorado em não “reeleger” mais ninguém e a forte rejeição aos detentores de
cargos eletivos no momento, a tal enquete não repercutiu e nem convenceu
ninguém.
Mas, elas vão continuar, se
multiplicar, chegando aos limites da insensatez.
Cabe ao eleitor, uma boa dose de
SIMANCOL para não entrar de gaiato nestas manobras eleiçoeiras de vésperas de
eleições.
A real intenção destas enquetes é
apresentar resultados diferentes aos manifestados pelas correntes populares,
para agir como choques fatais ao curso normal das reais escolhas.
Muito cuidado e prudência, na luta
eleitoral o “vale tudo” continua.
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