sexta-feira, 7 de agosto de 2020

A opinião de Helio Porto Coluna 31 A sustentação de uma palavra é o bem maior de um homem “Ninguém é obrigado dizer nada, mas, uma vês dito, cabe sustentá-la” Em passado distante, quando não havia cartórios e os documentos eram raros, a palavra de um homem era selado pelo fio de seu bigode, que era sua forma mais digna de garantir sua lealdade. Assim no decorrer do tempo, surge a facilidade da escrita e a palavra do homem ganha conteúdo avaliado pela sua assinatura reconhecida. Agora em tempos mais modernos ainda com a evolução da tecnologia, se pode ter a palavra de um homem com imagem e som através do milagre da gravação. Em dezembro de 2016, ao ser eleito para o cargo de prefeito, o empresário Heliton Scheidt do Valle, num discurso inflamado em alto em bom som disse com todas as suas palavras:- “Após quatro anos, por que eu sou contra a reeleição? Por que quê o Heliton é contra a reeleição para prefeito? Por quê no segundo mandato o prefeito veste o pijama e pára de trabalhar!’ Estas palavras proferidas diante do vice-prefeito Arthur e centenas de pessoas foi gravado e vem sendo reproduzido pelas redes sociais. Diante de afirmativa tão séria, fica claro que o atual prefeito não volta a disputar o cargo e deverá apoiar alguém, sob pena de negar sua própria teoria e se entregar a incredibilidade política, o que é por si, algo, devastador no meio de seu eleitorado. Pese também, que durante seu governo, abandonou seus principais apoiadores, que hoje nutrem pelo mandatário, absoluto desprezo. Ainda não foi aceito pela população em sua gestão, a doação de três grandes terrenos do município para GMH do Brasil para construção de complexo industrial para absorver 1.500 funcionários em três meses e já, com anos depois do prazo anunciado, apenas destruiu o centenário aeroporto existente na cidade, sem gerar um único empregado. Para completar seu desastroso mandato, nesse ano derradeiro, asfaltou trecho central da Rua São Pedro, onde tem suas lojas, sem custo para os proprietários, pois a via pública já tem o beneficio do paralelepípedo e em detrimento aos 40% da população urbana que ainda pisa no barro pelas vilas da cidade. Hoje sem partido político, sem grupo coeso, certamente o nome do prefeito Heliton, não atrai o eleitor na caminhada suicida de uma tresloucada tentativa de reeleição. Ninguém quer um “prefeito de pijama” para dormir pelos próximos quatro anos. Nisso, o Heliton está cheio de razão.

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