quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
O QUE É PIOR? O CORONA OU ESTA ECONOMIA DESANDADA?
A OPINIÃO DE HELIO PORTO
Em março de 2020, o óleo de salada não passava de R$ 4,00, hoje já passou dos R$ 7,00. Preços que dobraram em menos de um ano, na sombra da epidemia, inclui feijão, arroz, tomate, cebola, enfim, praticamente todos os itens da CESTA BÁSICA.
A cerveja duplicou seu preço. Nada mais nos supermercados é como antigamente.
O leite então está dando a vaca um ar de soberana.
Seria culpa do dólar, do combustível ou da ganância do comércio e indústria? Até a banana que tinha seu quilo a menos de um real, hoje amarga preço super faturado.
Em contra partida, os empregos despencam, só a Ford anuncia dispensa de 5 mil empregados.
Hoje o Brasil tem de desempregados um número superior a população de muitos estados Brasileiros.
O presidente estabelece o salário mínimo com um anêmico reajuste de menos de 6%.
O trabalhador que ainda mantém seu emprego, sente no bolso que seu poder de compra reduziu em mais de 50%.
Nesse quadro desolador, o governo brasileiro lança a cédula de R$200, que até hoje permanece desconhecida por mais 70% da população nacional.
A carga só aliviou nos carrinhos de compras dos supermercados que agora vivem rasos.
É profético entender que se continuar esta situação, os felizardos que escaparem das garras do corona vírus, não escaparão da fome e da miséria.
Urge que se aplique no povo a vacina anti corona e nas autoridades e empresários a vacina do bom senso e da piedade com os semelhantes.
É muita praga para um povo só.
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