sexta-feira, 28 de maio de 2021

DOIS ABSURDOS QUE DESAFIAM NOSSAS AUTORIDADES, MAS PERSEVERAM COM VIGOR

Dei-me ao luxo de acompanhar a sessão da Câmara de Itararé em transmissão via internet, para ver se o nível dos nossos vereadores havia evoluído, se comparado as Câmaras anteriores, na noite de segunda feira, dia 24 de maio. Qual o quê? Só senti um quadro frouxo de acomodação de um poder que ainda não percebeu sua própria força. Se de um lado os calouros se transformam em papagaios que dizem muito e se aproveita nada, os veteranos estão pior ainda, extravasando publicamente a subserviência ao prefeito local. Dois destaques merecem comentário: O vereador Yago reclama das multas que vem sendo aplicadas nos motoristas pela empresa que detém a concessão da ZONA AZUL em grande parte por desserviço na venda de créditos de estacionamento centrado no aplicativo da internet e pede a volta das agentes e de um sistema de cartão.
Yago admite que a empresa não vem cumprindo o que prometeu por ocasião da concessão e viola itens do contrato inicial, mas admite que tanto o Legislativo quanto o Executivo estão em plena incapacidade de romper o contrato que ainda dá a garantia dessa exploração por outros longos anos. Que contrato seria este e que Jurídico temos em nossos poderes para ficarmos reféns das irregularidades??? Outro destaque se prende ao relato do vereador Selmo Floriano que alega os procedimentos suicidas adotados pela Saúde Pública no que refere ao combate do Corona Vírus em nossa cidade. O procedimento se dá na forma de manter juntos num mesmo local, contaminados e suspeitos em longas esperas para atendimento, permitindo a contaminação em massa. Ainda revela que o paciente declarado contaminado é liberado do hospital até sua casa num translado “a pé” visitando supermercados, farmácias e comércio em geral sem nenhuma restrição. Sugere uma ambulância especial para o transporte dos mesmos e ainda que haja um trabalho de avaliação prévia em domicílios dos suspeitos evitando a presença destes em locais públicos, desde que a família acione um telefone de socorro. Aja um atendimento mais rápido nesses casos e uma distribuição de remédios para os mais carentes que mesmo sabendo da contaminação não possuem recursos para compra dos medicamentos. A cidade fica infestada de pessoas com quadro positivo que negam a realidade com medo de preconceito ou demissão de seus empregos e vão formando um cinturão de propagação do vírus. Os dois assuntos que realçamos nesta matéria são bons exemplos que nos conduzem a entender que temos que sair desse clima de discurso e entrar num estado de imediata ação.
Talvez uma pulseira nos infectados igual a adotada nas festas da cidade para acesso aos camarotes inibiriam os abusos com os quais estamos convivendo. E na Zona Azul, ou troca a entidade exploradora ou faz valer o contrato na sua integra inicial. Ou 8 ou 80!

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